A criança, identificada como Rawan, faleceu no último sábado em Iêmen e o motivo da morte deveria causar repúdio em toda a humanidade, mas infelizmente não é isso que acontece.
Trata-se de uma tradição, a maioria das mulheres casam antes dos 15 anos por lá.
O destino de Rawan, não foi diferente, com 8 anos de idade foi vendida pelo seu padastro e obrigada a casar com um homem de 40 anos, não aguentando tamanho absurdo, na noite de núpcias e após a relação sexual, ela sofreu hemorragia e ruptura uterina, que causaram sua morte.
A notícia é alarmante, mas esse não é o primeiro caso. Um número indeterminável de meninas são vítimas desse tipo de atrocidade. Em 2010 já havia sido noticiado que uma menina de 12 anos havia morrido após lutar durante 3 dias no parto.
Há tentativas de lutar contra esse tipo tradição, mas nada é simples, afinal nem todo o mundo enxerga o problema em questão. Esses casamentos forçados são alvos de inúmeras denúncias de organizações internacionais que tentam combater esse tipo de crueldade, mas é revoltante como esse tipo de coisa ainda acontece.
O motivo dessa tradição ter permanecido talvez seja colocado na pobreza extrema do país. Diante de uma vida miserável e de uma boa oferta de um “noivo”, os pais acabam vendendo suas filhas para o fim.