Você é um procrastinador? Descubra respondendo essas perguntas

Você deveria estar resolvendo uma tarefa do trabalho, mas acabou abrindo o Facebook, olhando o feed e clicando nesta matéria da Vida em Equilíbrio? Tudo bem se a resposta for sim. Ainda há muito para se aprender sobre a procrastinação — e esta matéria talvez possa te ajudar.

Até pouco tempo atrás, a procrastinação não era um assunto levado a sério por cientistas. Quem ousasse falar do tema em algum simpósio científico recebia bons olhares de desagrado. O professor de psicologia Joseph Ferrari, da Universidade DePaul (EUA), sabe bem disso: entusiasta do tópico, ele o estuda há cerca de 20 anos, e só em 2017 conseguiu fazer uma conferência dedicada ao tema.

Ferrari define o ato de procrastinar como o atraso proposital no início ou fim de uma tarefa, ao ponto de “experenciar desconforto, como ansiedade ou arrependimento”. Segundo o pesquisador e seus colegas, uma em cada cinco pessoas pode ser classificada como procrastinadora crônica, alguém que procrastina em diferentes áreas da vida a ponto de atrapalhar seus objetivos e conviver com um grande desconforto em relação a isso.

Segundo os cientistas, para diferenciar um procrastinador comum de um crônico é necessário avaliar a frequência e as consequências das respostas das seguintes afirmações:

+ “Eu demoro para tomar decisões até que seja tarde demais.”

+ “Eu estou sempre dizendo ‘Farei isso amanhã’.”

+ “Deixar as coisas para o último minuto me deixou em maus bocados no último ano.”

De acordo com a psicóloga Julia Elen Haferkamp, da Universidade Münster, da Alemanha, que estava presente na conferência, pode ser considerado um procrastinador crônico quem procrastina diariamente pelo menos metade de suas tarefas.

“Quando é procrastinação de verdade, é quase como uma doença psicológica”, afirma Stephan Förster, da mesma instituição, em entrevista ao jornal The New York Times.

Mais estudos são necessários para entender quais são as causas exatas desse tipo de procrastinação. Especula-se que as mudanças no capitalismo e o aumento de funções das pessoas em seus trabalhos sejam alguns dos motivos.

Fonte: Revista Galileu


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