5 maneiras cientificamente comprovadas de melhorar a memória

Está enfrentando problemas nos últimos tempos para lembrar o nome daquela banda que você gostava na adolescência, do conteúdo da prova da semana que vem? Ou está se esquecendo do dia em que precisa enviar o relatório para o seu chefe, se tomou aquele remédio ontem à noite ou hoje de manhã ou — pior! — colocou a chave na porta de casa e não consegue se lembrar se estava saindo ou chegando?

Se você enfrentou ou está enfrentando situações semelhantes a essas, em que a sua própria memória te trai e te deixa na mão, parece que é hora de aprender como melhorá-la. Compilamos abaixo seis dicas cientificamente comprovadas para melhorar a capacidade da sua memória:

Medite

A memória de curto prazo funciona como um bloco de notas do cérebro. Quando você ouve um endereço ou o nome de alguém, esta informação é armazenada nesta parte da memória, até que ela seja julgada importante ou não e, consequentemente, descartada ou memorizada definitivamente.

Acredita-se que a memória de curto prazo é capaz de armazenar até sete informações diferentes, mas, entregues ao estresse e à correria, a maior parte das pessoas passa longe deste limite.

De acordo com um estudo publicado pela Universidade da Califórnia, após meditar por oito semanas, pessoas que não são acostumadas a esta prática podem atingir o limite da capacidade de suas memórias de curto prazo.

Quando a pessoa está meditando, seu cérebro diminui abruptamente a fluxo de informações, relaxa e organiza suas funções. O impacto a longo prazo acontece porque, como tem estes momentos de tranquilidade duas ou três vezes por semana, o cérebro aumenta sua capacidade de retenção de informação. Confira abaixo um gráfico que mostra a atividade cerebral antes e depois de uma sessão de meditação:

Beba café

Após serem anotadas no bloco de notas da memória de curto prazo, as lembranças julgadas úteis pelo cérebro são submetidas a um processo conhecido como consolidação da memória, em que estas recordações são cristalizadas em memórias de longo prazo.

Diversos testes já foram feitos para medir a influência da cafeína nos processos cerebrais, mas os resultados normalmente são decepcionantes. O que mudou este cenário foi um estudo publicando recentemente pela revista Nature, em que cientistas da Universidade de Baltimore provaram que ingerir cafeína após um processo intenso de uso da memória pode ajudar a fixar recordações.

 (Foto: Reprodução)
No teste, os voluntários observavam uma série de imagens, precedidas por outras imagens muito semelhantes e, num terceiro momento, algumas completamente diferentes. Após 24 horas, os voluntários precisaram rememorar a ordem em que as imagens foram exibidas e tiveram que determinar quais eram as imagens corretas.

As pessoas que haviam ingerido cafeína logo após a primeira exibição das imagens tiveram aproveitamento 84% superior àquelas que não ingeriram cafeína.

Pratique exercícios físicos

O principal benefício da atividade física para o cérebro é a melhora no processo de acesso às memórias. Ou seja, uma hora de caminhada por dia faz com que aquele nome deixe de ficar na ponta de língua e seja lembrado com mais facilidade e rapidez.

 (Foto: Reprodução)Masque chiclete

Outro método fácil para melhorar seu processo de memorização é mascar chiclete enquanto aprende novas coisas. Há alguns estudos com resultados bastante contraditórios sobre este assunto, mas uma pesquisa publicada no ano passado mostrou que os participantes de um teste de rememoração tiveram resultados melhores e maior agilidade quando mascaram chiclete enquanto viam as imagens que precisavam melhorar.

 (Foto: Reprodução)
De acordo com o estudo, mascar chiclete aumenta a atividade no hipocampo, área cerebral importante no processo de armazenamento de memórias.
Durma bem

A relação entre uma boa noite de sono e uma memória que funcione corretamente já foi provada pela ciência, mas não precisa pensar muito para conectar os pontos entre um cérebro saudável e um sono em dia.

De acordo com um estudo publicado no ano passado, dormir ajuda as memórias a serem consolidadas pelo cérebro. Para chegar a esta conclusão, os cientistas realizaram um teste em que pediam que os voluntários memorizassem uma sequência de cartas. Após esta primeira etapa, um grupo era convidado a tirar um cochilo, outro ficava conversando e o último lia revistas enquanto esperavam os quarenta minutos necessários para concluir a experiência.

 

Após quarenta minutos, 60% daqueles que ficaram acordados lembraram a sequência de cartas. Entre os que dormiram, o índice de acerto foi de 80%.

Em um teste semelhante, os voluntários precisaram memorizar a sequência das cartas e rememorá-la após oito horas. Entre os que ficaram acordados após oito horas, o índice de acerto foi de 17%; entre os que dormiram, 58% conseguiram lembrar da sequência de cartas.

Fonte: Revista Galileu


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