Mudanças no olfato podem estar ligadas ao risco de morte

Infelizmente, estamos sujeitos à morte repentina. Tudo pode acontecer em questão de minutos. No entanto, há vezes em que as pessoas já preveem a morte de alguma forma, seja por causa de uma doença em estágio avançado, um presságio e, acredite, até mesmo um sonho. Há sinais do nosso corpo que podem indicar a chegada da morte mais rápido do que imaginamos. Um novo estudo da Universidade Estadual do Michigan, nos Estados Unidos, chamou a atenção do mundo. Os estudiosos sugerem que a menor capacidade do olfato de uma pessoa adulta pode estar ligada a um aumento do risco de morte. Sendo assim, esse indício pode representar muito mais do que pensamos.

A pesquisa descobriu que pessoas adultas com um olfato em demasia ruim apresentam um risco de vida quase 50% maior no período de dez anos. Os resultados apontam que isso vale até mesmo para pessoas saudáveis. “O mau sentido do olfato se torna mais comum à medida que as pessoas envelhecem e há uma ligação com um risco maior de morte”. Essas palavras foram ditas em um comunicado de Honhle Chen, epidemiologista do Estado de Michigan. “Nosso estudo é o primeiro a olhar para as possíveis razões que prevê uma maior mortalidade”.

Estudos realizados, que analisam o elo entre o olfato e a saúde, não são novidades na ciência. Alguns estudos anteriores já descobriram que um sintoma inicial de Parkinson e demência é a redução da capacidade de sentir cheiros. Na avaliação realizada, os pesquisadores computaram dados de cerca de 2,3 mil participantes entre 71 e 82 anos. Eles analisaram a capacidade que cada um tinha de sentir 12 cheiros comuns. Entre eles estava: chocolate, limão, cebola e gasolina. Após isso, foi medida a possível taxa de sobrevivência dos mesmos para os 13 anos seguintes.

Em comparação com os de bom olfato, as pessoas que pontuaram mal no “teste do cheiro” tiveram um risco 46% maior de morte dentro de 10 anos. Além disso, apresentaram 30% a mais de risco em 13 anos após os testes. Algumas mortes futuras foram relacionadas à doença de Parkinson e demência, mas as causas da maioria permanecem incertas. Doenças respiratórias e câncer não parecem estar ligadas à capacidade olfato.

Nervo do olfato

O estudo sugere ainda que o “nervo olfativo é o único nervo craniano exposto diretamente ao ambiente”. Isso sugere que as estruturas do sistema nervoso que existem na região do nariz podem ser vulneráveis a problemas de saúde. Segundo os cientistas, entretanto, é necessário ter cuidado com conclusões precipitadas. Melhor dizendo, se o seu olfato não é mais o que costumava ser, não é preciso entrar em pânico. “A causa pode ser muito complicada. Uma possibilidade é que o mau olfato é um sinal, talvez um sinal precoce, de alguma doença subjacente”, disse Kevin McConway, professor da Open University.

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Fonte: Fatos


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