Em teste, remédio para piolho matou novo coronavírus em 48 horas

Um medicamento comumente utilizado para combater piolhos pode ser capaz de matar o novo coronavírus causador da pandemia de Covid-19. Segundo testes realizados por cientistas da Universidade Monash, na Austrália, uma droga presente no antiparasitário foi capaz de inibir o crescimento do microrganismo em apenas 48 horas.

O estudo com os resultados das análises foi publicado pela equipe no periódico Antiviral Research na última sexta-feira (03). De acordo com a pesquisa, o medicamento, conhecido como Ivermectina, interrompeu o crescimento do vírus Sars-CoV-2 quando testado em culturas de células.

Os especialistas acreditam que foi justamente esse contato entre humanos e animais selvagens que permitiu a infecção dos felinos no Zoológico do Bronx. Enquanto alguns pesquisadores tentam ajudar os espécimes a se recuperarem da infecção, outros se preocupam com a saúde de um outro grupo: os primatas.

“Os grandes símios compartilham cerca de 98% do DNA humano e também compartilham suscetibilidade a vários patógenos humanos”, disse Lesley Elizabeth Craig, professora da Universidade Stirling, no Reino Unido, em texto do The Conversation. “Durante a epidemia do vírus Ebola, entre 1994 e 2003, na África Central, foram realizadas pesquisas em animais selvagens em duas áreas do Gabão, antes e depois do surto. Entre as duas pesquisas, as populações de gorilas e chimpanzés nas áreas diminuíram de 90% a 98%.”

A pesquisadora acredita que, embora nenhum caso de Covid-19 tenha sido relatado em grandes símios, o histórico da transmissão de doenças entre esses animais e humanos é o suficiente para causar preocupação. “Devemos assumir que a transmissão é provável e são necessárias medidas rigorosas para evitá-la’, pontuou Craig.

Animais de estimação
Outro assunto que ganhou os noticiários nos últimos tempos e preocupou os donos de cães e gatos em todo o mundo foi a infecção de um felino doméstico na Bélgica. De acordo com as autoridades do país, o animal apresentou sintomas da doença após conviver com o dono, cujo teste para o novo coronavírus tinha sido positivo alguns dias antes.

Poucos dias após o caso virar notícia, uma equipe do Instituto de Pesquisa Veterinária Harbin, na China, descobriu os gatos são altamente suscetíveis à Covid-19. Segundo o estudo, publicado pelos pesquisadores no BioRxiv, os felinos podem transmitir a doença uns aos outros por gotículas respiratórias. Por outro lado, espécies de cães, galinhas, porcos e patos testadas foram consideradas improváveis ​​de contrair a infecção.

Tendo tudo isso em vista, a Associação Mundial de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais (WSAVA) destaca em comunicado que “atualmente não há evidências de que animais de estimação possam ser uma fonte de infecção para as pessoas”. Os casos observados em pets até então ocorreram pelo caminho inverso: donos contaminados pelo Sars-CoV-2 acabaram infectando seus animais de estimação.

Já a recomendação para quem está doente é evitar o contato com animais desconhecidos, e sempre lavar as mãos antes e depois de interagir com os pets. “Se você está doente com a Covid-19, evite o contato com animais em sua casa, incluindo acariciar, aconchegar, ser beijado ou lambido e compartilhar alimentos”, aconselha a WSAVA. “Se você precisar cuidar do seu animal de estimação ou ficar perto de animais enquanto estiver doente, lave as mãos antes e depois de interagir com eles e use uma máscara facial.”

Fonte: Revista Galileu


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